terça-feira, 28 de setembro de 2010
Historiadores e História: Huang Xianfan
Nascimento 13 de Novembro de 1899
Fusui China Qing Dynasty Flag 1889.svg
Morte 18 de janeiro de 1982
Guilin
Nacionalidade Flag of the People's Republic of China.svg Chinês
Huang Xianfan13 de Novembro, 1899 em Fusui - 18 de janeiro, 1982 em Guilin, Guangxi foi um historiador e antropólogo Chinês, especialista na China Antiga e Zhuang-Académica Chinês é considerado o pai da Zhuang estudos como ciência Chinês.
_ Biografia
Huang Xianfan nascido Guangxi Fusui, sendo Fusui em Chinês equivalente a camponês.A sua família tinha poucas posses, pelo que os seus estudos exigiram um grande esforço familiar e pessoal e a ajuda de familiares e amigos.Em 1912, após de completar os seus estudos na escola primária, com 13 anos de idade, Huang Xianfan ingressou no local escolas secundárias de Fusui, e depois de estudar na École Normale Médio em Nanning. Em 1926 começou a estudar história, primeiro em Pequim. De 1926 a 1935 ele estudou história e paleografia na Universidade Normale de Pequim, onde permaneceu por nove anos, e depois em Universidade de Tóquio na Japão onde se graduou em 1937. Ele começou a exercer a ensinar na Universidade de Guangxi em 1938. Nomeados para uma professor Associado, na Universidade de Guangxi, em setembro de 1940.Tornou-se professor de história antiga na Sun Yat-sen Universidade de Guangdong em 1941, pouco tempo depois, ele retornou à Universidade de Guangxi, para uma Chefe de Departamento Chinês na Universidade de Guangxi em dezembro de 1949, e para uma Chefe de bibliotecário na Universidade de Guangxi em Outubro de 1950.Finalmente investiu-se como Professor de história antiga na Universidade Normale de Guangxi em 1954, uma posição que manteve até sua morte em 1982.
_ Actuação na vida social
Político
Foi membro atuante do Assembleia Popular Nacional e Conferência Consultiva Política do Povo Chinês por vários anos, tendo apresentado muitas propostas para o desenvolvimento educação, Guangxi Zhuang e social da China.
_ Desabrochar de Cem Flores
O Desabrochar de Cem Flores foi um período na história 1956-1957 da República Popular da China, durante o qual o Partido Comunista incentivou a expressão das mais variadas escolas de pensamento inclusive anticomunistas para corrigir e melhorar o sistema.Durante este período, Huang Xianfan foi classificado como de direita elementos, 20 anos de política discriminação.
_ Revolução Cultural Chinesa
Durante este período, Huang Xianfan como um bem conhecido de direita elementos, foram gravemente purge político.
_ Criação da Universidade
Em 1981 Huang Xianfan fundada a Universidade de Li-Jimg amador na Guilin, e ele atuou como presidente da universidade.
_ Actuação na vida acadêmica
Huang Xianfan foi o mais consciência dos homens, o mais sistemático e intransigente dos historiadores.[4] Em toda sua carreira Huang escreveu cerca de 100 artigos e livros. A seguir listam-se algumas das suas obras mais influentes.
_ Principais obras
Huang Xianfan local de trabalhode - Universidade Normale de Guangxi
_ História
* História Geral da China1932-19343 volumes
* História da Secundárias1933, Dois volumes
* Os agricultores que vivem na Dinastia Yuan1934
* Sociedade da Dinastia Tang1936
* Salvação Nacional Movimento dos estudantes na Dinastia Song1936
_ Folclore
* Estranho casamento na Dinastia Yuan1-21941
* Estranho vestuário na Dinastia Yuan1-3, 1941
* Folk fumar Investigação1-5, 1942
* Folk alcool Investigação1-21942
* Folk chá Investigação1-21942
* Batata doce Investigação1-2, 1942
* Vestuário chinês Investigação1-3, 1942
_ Zhuang-Académica
* Uma Breve História do Zhuang1957
* Tusi o sistema no oeste Guangxi1962
* Nong Zhi Gao-Zhuang figuras históricasPublicado após sua morte,1983
* História Geral da Zhuang Publicado após sua morte,1988
* Critical Biography da Wei Ba Qun Publicado após sua morte,2008
_ Lingüística
* Estudo de livros antigos Publicado após sua morte,2004
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Historiadores e História: Manifesto Comunista
Conteúdo
O Manifesto Comunista, originalmente denominado Manifesto do Partido Comunista (em alemão: Manifest der Kommunistischen Partei), publicado pela primeira vez em 21 de Fevereiro de 1848, é históricamente um dos tratados políticos de maior influência mundial. Comissionado pela Liga Comunista e escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels, expressa o programa e propósitos da Liga.
O Manifesto sugere um curso de ação para uma revolução socialista através da tomada do poder pelos proletários.
Marx e Engels partem de uma análise histórica, distinguindo as várias formas de opressão social durante os séculos e situa a burguesia moderna como nova classe opressora. Não deixa, porém, de citar seu grande papel revolucionário, tendo destruído o poder monárquico e religioso valorizando a liberdade econômica extremamente competitiva e um aspecto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, assim tratando o operário como uma simples peça de trabalho. Este aspecto juntamente com os recursos de aceleração de produção (tecnologia e divisão do trabalho) destrói todo atrativo para o trabalhador, deixando-o completamente desmotivado e contribuindo para a sua miserabilidade e coisificação. Além disso, analisa o desenvolvimento de novas necessidades tecnológicas na indústria e de novas necessidades de consumo impostas ao mercado consumidor.
Afirmam sobre o proletariado: "Sua luta contra a burguesia começa com sua própria existência". O operariado, tomando consciência de sua situação, tende a se organizar e lutar contra a opressão, e ao tomar conhecimento do contexto social e histórico onde está inserido, especifica seu objetivo de luta. Sua organização é ainda maior pois toma um caráter transnacional, já que a subjugação ao capital despojou-o de qualquer nacionalismo. Outro ponto que legitima a justiça na vitória do proletariado seria de que este, após vencida a luta de classes, não poderia legitimar seu poder sob forma de opressão, pois defende exatamente o interesse da grande maioria: a abolição da propriedade(“Os proletários nada têm de seu para salvaguardar”).
O Manifesto Comunista faz uma dura crítica ao modo de produção capitalista e na forma como a sociedade se estruturou através desse modo. Busca organizar o proletariado como classe social capaz de reverter sua precária situação e descreve os vários tipos de pensamento comunista, assim como define o objetivo e os princípios do socialismo científico.
A exclusividade entre os proletários conscientes, portanto comunistas, segundo Marx e Engels, é de que visam a abolição da propriedade privada e lutam embasados num conhecimento histórico da organização social, são portanto revolucionários. Além disso, destaca que o comunismo não priva o poder de apropriação dos produtos sociais; apenas elimina o poder de subjugar o trabalho alheio por meio dessa apropriação. Com o desenvolvimento do socialismo a divisão em classes sociais desapareceria e o poder público perderia seu caráter opressor, enfim seria instaurada uma sociedade comunista.
No terceiro capítulo, analisa e critica três tipos de socialismo. O socialismo reacionário, que seria uma forma de a elite conquistar a simpatia do povo, e mesmo tendo analisado as grandes contradições da sociedade, olhava-as do ponto de vista burguês e procurava manter as relações de produção e de troca; o socialismo conservador, com seu caráter reformador e anti-revolucionário; e o socialismo utópico, que apesar de fazer uma análise crítica da situação operária não se apoia em luta política, tornando a sociedade comunista inatingível.
Por fim, no quarto capítulo fecha com as principais ideias do Manifesto, com destaque na questão da propriedade privada e motivando a união entre os operários. Acentua a união transnacional, em detrimento do nacionalismo esbanjado pelas nações, como manifestado na célebre frase: “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Historiadores e História: Barbosa Lima Sobrinho
Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho (Recife, 22 de janeiro de 1897 — Rio de Janeiro, 16 de julho de 2000) foi um advogado, escritor, historiador, ensaísta, jornalista e político brasileiro.
Filho de Francisco Cintra Lima e de Joana de Jesus Cintra Barbosa Lima. Estudou o curso primário em Recife. Na mesma cidade, iniciou o secundário no Colégio Salesiano, terminando-o no Instituto Ginasial Pernambucano. Em 1913, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife, onde colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1917. Foi adjunto de promotor do Recife, em 1917, e advogado no período imediato ao de sua formatura. Colaborou na imprensa pernambucana, no Diário de Pernambuco, no Jornal Pequeno e, principalmente, no Jornal do Recife, onde escreveu a crônica dos domingos, de outubro de 1919 a abril de 1921. Colaborou ainda na Revista Americana, Revista de Direito, Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, no Correio do Povo, de Porto Alegre, e na Gazeta, de São Paulo.
Mudando-se para o Rio de Janeiro, dedicou-se ao jornalismo. Trabalhou no Jornal do Brasil a partir de abril de 1921, a princípio como noticiarista, mais tarde como redator político e, a partir de 1924, como redator principal. Escreveu, até a data de sua morte, em julho de 2000, um artigo semanal, nesse jornal.
Na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), exerceu a presidência nos períodos de 1926 a 1927; 1930 a 1932; a presidência do Conselho Administrativo de 1974 a 1977; e novamente a presidência de 1978 a 2000. Foi proclamado Jornalista Emérito pelo Sindicato da categoria de São Paulo. Quando assumiu pela primeira vez a Presidência da ABI, Barbosa Lima Sobrinho já revelava seu dinamismo: convocou uma assembléia-geral para reformar os estatutos, regulamentou a concessão da carteira de jornalista e título de sócio e estabeleceu intercâmbio com as associações de imprensa dos estados, proporcionando a integração dos jornalistas em todo o país.
Eleito deputado federal por Pernambuco para o triênio 1935-37, foi escolhido líder de sua bancada, membro da Comissão de Finanças e relator do Orçamento do Interior e Justiça.
Foi presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool, de 1938 a 1945, quando tomou posse da cadeira de deputado federal por Pernambuco, na Assembléia Constituinte de 1946. Na Câmara dos Deputados, em 1946, foi membro da Comissão de Finanças e designado relator do orçamento do Ministério da Guerra. Renunciou à cadeira de deputado em 1948, para assumir, a 14 de fevereiro do mesmo ano, o cargo de governador do Estado de Pernambuco, exercendo o mandato até 31 de janeiro de 1951.
Foi procurador da prefeitura do então Distrito Federal (Rio de Janeiro) e professor de ensino superior nos cursos de Ciências sociais e econômicas. Como professor, regeu a cadeira de Política Financeira e, mais tarde, a de História Econômica, na Faculdade de Ciências Econômicas Amaro Cavalcanti, do antigo estado da Guanabara. Mais uma vez deputado federal por Pernambuco para a legislatura 1959-1963, integrou a Comissão de Justiça.
Foi sócio benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto dos Advogados Brasileiros, com sede no Rio de Janeiro; benemérito da Associação Brasileira de Imprensa e sócio correspondente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e do Instituto de Advogados de São Paulo; sócio efetivo da Sociedade de Geografia; sócio honorário do Instituto Histórico de Goiana (PE); presidente de honra do XIV Congresso Nacional de Estudantes; professor honorário da Faculdade de Filosofia da Universidade do Recife; presidente do Pen Clube do Brasil em 1954; membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa; membro do Instituto de Direito Público e da Fundação Getúlio Vargas.
Recebeu a Medalha Quadragésimo Aniversário da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1981); o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco e o Prêmio Imprensa e Liberdade, conferido pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade (1984); o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro e o título de Cidadão Benemérito da Cidade do Rio de Janeiro (1987); o Prêmio Juca Pato, conferido pela União Brasileira de Escritores; o Prêmio San Tiago Dantas (1989); e a Medalha Tiradentes (1992), conferida pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Recebeu também a Medalha Chico Mendes de Resistência do Grupo Tortura Nunca Mais em 1992.
Em 1973 candidatou-se a vice-presidente da República na chapa encabeçada por Ulisses Guimarães pelo Movimento Democrático Brasileiro.
Participou da Campanha pela anistia ampla, geral e irrestrita, que teve sucesso em 1979.
Em 1992 foi o primeiro signatário do pedido de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello.
A partir de 1994 participou de manifestações contrárias às privatizações de empresas públicas, política iniciada no governo Collor e ampliada no governo Fernando Henrique Cardoso.
Em 1998 foi contrário à revisão constitucional que permitia a reeleição dos ocupantes de cargos executivos, por considerar prejudicial aos interesses do Brasil.
De Villas-Bôas Corrêa, que o conheceu em 1948, quando iniciava a carreira, mereceu as seguintes palavras num artigo: “Barbosa Lima Sobrinho foi uma das maiores figuras do século que não pôde ver terminar. Mais de 50 anos de relações cordiais e espaçadas, a admiração crescente, a reverência da estima não cabe neste pequeno registro emocionado, um ramo de cravos depositado no caixão do grande brasileiro, do patriota insuperável, a lenda eterna na gratidão nacional.”
Recebeu homenagem da escola de samba União da Ilha do Governador, sendo enredo do desfile de 1999.
Barbosa Lima Sobrinho faleceu no Rio de Janeiro, aos 103 anos de idade.
Academia Brasileira de Letras
Em 28 de abril de 1937 foi eleito para a cadeira 6 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo o literato Goulart de Andrade. Lá atuou também como secretário-geral em 1952; presidente em 1953 e 1954; diretor da Revista da Academia em 1955 e 1956; diretor da biblioteca de 1957 a 1978 e tesoureiro de 1978 a 1993.
Principais obras:
Na área de lingüística e literatura
* Árvore do bem e do mal (1926);
* O vendedor de discursos (1935);
* A questão ortográfica e os compromissos do Brasil (1953);
* A língua portuguesa e a unidade do Brasil (1958);
* Os precursores do conto no Brasil (1960).
Direito, ensaio, história, jornalismo e política
* O problema da imprensa (1923);
* Pernambuco e o Rio São Francisco (1929);
* A Bahia e o rio São Francisco (1931);
* A ação da imprensa na Primeira Constituinte (1934);
* O centenário da chegada de Nassau e o sentido das comemorações pernambucanas (1936);
* A verdade sobre a Revolução de Outubro (1946);
* Interesses e problemas do sertão pernambucano (1937);
* O devassamento do Piauí (1946);
* A Revolução Praieira (1949);
* A Comarca do Rio São Francisco (1950);
* O Jornalismo como gênero literário (1958) - este livro não é dele e, sim, de Alceu Amoroso Lima;
* Artur Jaceguai (1955);
* Capistrano de Abreu (s.d.);
* Sistemas eleitorais e partidos políticos. Estudos constitucionais (1956);
* A auto-determinação e a não-intervenção (1963);
* Desde quando somos nacionalistas (1963);
* Alexandre José Barbosa Lima (1963);
* Presença de Alberto Torres (1968);
* Oliveira Lima, obras (1971);
* Japão: o capital se faz em casa (1973);
* Pernambuco: da Independência à Confederação do Equador (1979);
* Antologia do Correio Braziliense (1979);
* Estudos nacionalistas (1981);
* Assuntos pernambucanos (1986).
Filho de Francisco Cintra Lima e de Joana de Jesus Cintra Barbosa Lima. Estudou o curso primário em Recife. Na mesma cidade, iniciou o secundário no Colégio Salesiano, terminando-o no Instituto Ginasial Pernambucano. Em 1913, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife, onde colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1917. Foi adjunto de promotor do Recife, em 1917, e advogado no período imediato ao de sua formatura. Colaborou na imprensa pernambucana, no Diário de Pernambuco, no Jornal Pequeno e, principalmente, no Jornal do Recife, onde escreveu a crônica dos domingos, de outubro de 1919 a abril de 1921. Colaborou ainda na Revista Americana, Revista de Direito, Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, no Correio do Povo, de Porto Alegre, e na Gazeta, de São Paulo.
Mudando-se para o Rio de Janeiro, dedicou-se ao jornalismo. Trabalhou no Jornal do Brasil a partir de abril de 1921, a princípio como noticiarista, mais tarde como redator político e, a partir de 1924, como redator principal. Escreveu, até a data de sua morte, em julho de 2000, um artigo semanal, nesse jornal.
Na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), exerceu a presidência nos períodos de 1926 a 1927; 1930 a 1932; a presidência do Conselho Administrativo de 1974 a 1977; e novamente a presidência de 1978 a 2000. Foi proclamado Jornalista Emérito pelo Sindicato da categoria de São Paulo. Quando assumiu pela primeira vez a Presidência da ABI, Barbosa Lima Sobrinho já revelava seu dinamismo: convocou uma assembléia-geral para reformar os estatutos, regulamentou a concessão da carteira de jornalista e título de sócio e estabeleceu intercâmbio com as associações de imprensa dos estados, proporcionando a integração dos jornalistas em todo o país.
Eleito deputado federal por Pernambuco para o triênio 1935-37, foi escolhido líder de sua bancada, membro da Comissão de Finanças e relator do Orçamento do Interior e Justiça.
Foi presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool, de 1938 a 1945, quando tomou posse da cadeira de deputado federal por Pernambuco, na Assembléia Constituinte de 1946. Na Câmara dos Deputados, em 1946, foi membro da Comissão de Finanças e designado relator do orçamento do Ministério da Guerra. Renunciou à cadeira de deputado em 1948, para assumir, a 14 de fevereiro do mesmo ano, o cargo de governador do Estado de Pernambuco, exercendo o mandato até 31 de janeiro de 1951.
Foi procurador da prefeitura do então Distrito Federal (Rio de Janeiro) e professor de ensino superior nos cursos de Ciências sociais e econômicas. Como professor, regeu a cadeira de Política Financeira e, mais tarde, a de História Econômica, na Faculdade de Ciências Econômicas Amaro Cavalcanti, do antigo estado da Guanabara. Mais uma vez deputado federal por Pernambuco para a legislatura 1959-1963, integrou a Comissão de Justiça.
Foi sócio benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto dos Advogados Brasileiros, com sede no Rio de Janeiro; benemérito da Associação Brasileira de Imprensa e sócio correspondente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e do Instituto de Advogados de São Paulo; sócio efetivo da Sociedade de Geografia; sócio honorário do Instituto Histórico de Goiana (PE); presidente de honra do XIV Congresso Nacional de Estudantes; professor honorário da Faculdade de Filosofia da Universidade do Recife; presidente do Pen Clube do Brasil em 1954; membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa; membro do Instituto de Direito Público e da Fundação Getúlio Vargas.
Recebeu a Medalha Quadragésimo Aniversário da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1981); o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco e o Prêmio Imprensa e Liberdade, conferido pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade (1984); o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro e o título de Cidadão Benemérito da Cidade do Rio de Janeiro (1987); o Prêmio Juca Pato, conferido pela União Brasileira de Escritores; o Prêmio San Tiago Dantas (1989); e a Medalha Tiradentes (1992), conferida pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Recebeu também a Medalha Chico Mendes de Resistência do Grupo Tortura Nunca Mais em 1992.
Em 1973 candidatou-se a vice-presidente da República na chapa encabeçada por Ulisses Guimarães pelo Movimento Democrático Brasileiro.
Participou da Campanha pela anistia ampla, geral e irrestrita, que teve sucesso em 1979.
Em 1992 foi o primeiro signatário do pedido de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello.
A partir de 1994 participou de manifestações contrárias às privatizações de empresas públicas, política iniciada no governo Collor e ampliada no governo Fernando Henrique Cardoso.
Em 1998 foi contrário à revisão constitucional que permitia a reeleição dos ocupantes de cargos executivos, por considerar prejudicial aos interesses do Brasil.
De Villas-Bôas Corrêa, que o conheceu em 1948, quando iniciava a carreira, mereceu as seguintes palavras num artigo: “Barbosa Lima Sobrinho foi uma das maiores figuras do século que não pôde ver terminar. Mais de 50 anos de relações cordiais e espaçadas, a admiração crescente, a reverência da estima não cabe neste pequeno registro emocionado, um ramo de cravos depositado no caixão do grande brasileiro, do patriota insuperável, a lenda eterna na gratidão nacional.”
Recebeu homenagem da escola de samba União da Ilha do Governador, sendo enredo do desfile de 1999.
Barbosa Lima Sobrinho faleceu no Rio de Janeiro, aos 103 anos de idade.
Academia Brasileira de Letras
Em 28 de abril de 1937 foi eleito para a cadeira 6 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo o literato Goulart de Andrade. Lá atuou também como secretário-geral em 1952; presidente em 1953 e 1954; diretor da Revista da Academia em 1955 e 1956; diretor da biblioteca de 1957 a 1978 e tesoureiro de 1978 a 1993.
Principais obras:
Na área de lingüística e literatura
* Árvore do bem e do mal (1926);
* O vendedor de discursos (1935);
* A questão ortográfica e os compromissos do Brasil (1953);
* A língua portuguesa e a unidade do Brasil (1958);
* Os precursores do conto no Brasil (1960).
Direito, ensaio, história, jornalismo e política
* O problema da imprensa (1923);
* Pernambuco e o Rio São Francisco (1929);
* A Bahia e o rio São Francisco (1931);
* A ação da imprensa na Primeira Constituinte (1934);
* O centenário da chegada de Nassau e o sentido das comemorações pernambucanas (1936);
* A verdade sobre a Revolução de Outubro (1946);
* Interesses e problemas do sertão pernambucano (1937);
* O devassamento do Piauí (1946);
* A Revolução Praieira (1949);
* A Comarca do Rio São Francisco (1950);
* O Jornalismo como gênero literário (1958) - este livro não é dele e, sim, de Alceu Amoroso Lima;
* Artur Jaceguai (1955);
* Capistrano de Abreu (s.d.);
* Sistemas eleitorais e partidos políticos. Estudos constitucionais (1956);
* A auto-determinação e a não-intervenção (1963);
* Desde quando somos nacionalistas (1963);
* Alexandre José Barbosa Lima (1963);
* Presença de Alberto Torres (1968);
* Oliveira Lima, obras (1971);
* Japão: o capital se faz em casa (1973);
* Pernambuco: da Independência à Confederação do Equador (1979);
* Antologia do Correio Braziliense (1979);
* Estudos nacionalistas (1981);
* Assuntos pernambucanos (1986).
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